As referidas festas são decorrentes de tradição vinculada à agricultura e a crenças religiosas de três santos católicos, cuja celebração acontece no mês de junho. Por isso, são chamadas “juninas”, do latim “junius”, por sua vez, da deusa Juno. O nome não se vincula ao tempo cronológico em que podem acontecer, pois apresentam características específicas. Se forem adiadas para julho ou agosto, por problemas de calendário ou outras razões, continuarão, mesmo assim, sendo “juninas”, não cabendo, de forma alguma, o emprego de festas “julinas” ou “julianas” e “agostinas. Os dicionários não registram tais palavras, embora seu uso já ocorra em vários meios de comunicação. O mês de julho presta homenagem ao Imperador Júlio César e agosto, ao Imperador César Augusto. Se as festas recebessem o nome em decorrência do mês, seriam “julianas” e “augustas” ou “augustinas”. Portanto, que não existe a vinculação cronológica, deduzindo-se que devem ser sempre chamadas “juninas” mesmo fora do mês de junho.
Cabe salientar, ainda, que cada região festeja tais datas usando as suas referidas vestimentas típicas. Não existe um “traje” específico vinculado ao nome do evento portanto, nós, GAÚCHOS, usamos a PILCHA. Não somos “caipiras” de Minas Gerais ou do interior de Goiás e também não somos “pseudo-cowboys” interioranos de São Paulo. Devemos, cada vez mais, valorizar nossas culturas e nossas tradições.
Adilson S. de Carvalho
Tradicionalista
PS: Texto adaptado, o original é do escritor Ari Riboldi.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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Parabéns pelo blog! Abraços.
ResponderExcluirCom certeza é isto. As pessoas confundem tradições com comemorações
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